Pedem, ao Viajante Eventual, que não fale de pregos, mas, antes, onde estes se podem comer.
Embora o paladar mude com idade, há habitos e gostos que não se perdem e, os lençóis tesos, dormir debaixo de mantas pesadas, comer ao ar livre e comer um belo "prego".
Muito haverá para dizer sobre viajens e "pregos", mas de propósito para a Maria Moura deixo estes aqui:
Foram mostrados, ao viajante, uns iguais numa noite em que se comemorava algo de importante (não duvida, mas que agora não recorda) ali pelas Galerias Paris, na "Invicta e mui nobre cidade" do Porto, num templo (que muito tem a mostrar) chamado A TABERNA e merece visita cuidada.
Acredito, se o sorvedouro dos tempos não o tenha fechado, que aquele templo também abrirá as portas do paladar a quem por lá demande os afamados PREGUINHOS DO LOMBO.
Imagens "roubadas" daqui http://www.flavorsandsenses.com/experiencias/restaurantes/restaurantes-porto/taberna-galeria-de-paris e daqui http://www.ncoisasnossas.com/pt/catalogo/go/e-bom-garfo-e-gastronomia-petiscos-petiscos-portugueses
Era suposto o Viajante Eventual aqui dedicar o seu tempo em mostrar o que calcorreou ou pretenderá, num futuro cada vez mais distante, poder calcorrear.
Mas não podia perder a oportunidade de deixar aqui expresso, se calhar porque não sente que haja uma criança dentro de si (matéria que deve ocupar principalmente futuras puérperas e obstretas diplomados), que se há sítio que de todo não o atrai é precisamente a Disneilândia, ainda que conceda chamar-lhe pelo seu verdadeiro nome Disneyland...
Ainda que desde tenra idade as histórias de três órfãos entregues por uma Segurança Social descuidada, a um tio desiquilibrado que anda na rua vestido de marinheiro, que mantem um relação marital com uma pata que não se esquece de calçar salto alto, usar carteira e laço mas também desconhece o uso da saia, tenham atraído este escriba, imaginá-los ao vivo e a cores ao lado de cidadãos comuns que não entendem que tais personagens têm o dobro do seu tamanho e andam na rua, assustam-no.
O Donald, a Margarida, o Huguinho, o Zézinho e o Luisinho ficam muito bem as duas dimensões, do tamanho de uma automóvel e capazes de passar, por suposto, numa porta de setenta centímetros de lado!
Claro que sem esquecer que não divido a calçada com um cão que é dono de um cão e anda perdidamente apaixonado por uma vaca debilóide e não percebe que o rato que se faz passar por seu amigo é mais do que seu amigo e disfarça essa paixão com um casamento eternamente adiado com a Minnie.
O Viajante Eventual aproxima-se mais da alma de pedreiro e quando sente esse frenesim crescer dentro de si divide-se entre visitar o Max mat e ver ferramentas
ou poupar nas "Minis" e juntar trocos para ir assistir a um espectáculo de Monsters Truck